(Por Agnel Martins Alves - na homilia da missa de 13 de dezembro de 2012 em Brejaúba/Chalé-MG)
O culto a Santa Luzia tem inicio no século V. É uma santa muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz. Ela recebeu ótima formação cristã de sua família.Com a morte do pai, sua mãe queria que Luzia se casasse com um jovem a região. Ela disse para todos, pois, fez um voto: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".
Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura.
Seu pretendente a denunciou como cristã (proibida na época). Foi julgada
pelo imperador Diocleciano.
Deus consola o seu povo:
O Senhor transforma todas as situações de morte em vida. O senhor transformou o sertão em açude... O Senhor reconduz os cativos... O Senhor
quer passar num caminho preparado (João Batista)... O Senhor é o Pastor...
Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos:
É vontade de Deus que todos se salvem (vinda escatológica de Jesus). Deus é o pastor que faz festa com a chegada da ovelha perdida. Deus é Pai que se preocupa com seus filhos. Os pecadores e publicanos são queridos por Jesus. A volta para casa do Pai, o perdão, não é simplesmente passar uma esponja e sim conversão, mudança de vida (filho pródigo).
Iluminados por este Evangelho, somos convidados a assumir uma postura missionária. Tem muita gente que ainda não conhece Jesus, portanto, não o ama. Neste ano da fé temos uma oportunidade de voltar para Jesus.
Muita gente foi batizada e introduzida na vida da Igreja, mas fascinaram por outros caminhos. Temos muita gente batizada e pouco evangelizada.
Muitos países foram descristianizados, países que foram tradicionalmente católicos e cristãos. Os meios de comunicação contribuem com a cultura do
relativismo da pós-modernidade.
A nova evangelização. É um esforço da igreja para transmitir a fé dentro da
nova cultura. Este ano pretende renovar a fé em cada um de nós. Escutar mais a palavra nos diversos meios: Bíblia, liturgia, pregação. Abrir o coração para a palavra como se a escutássemos pela primeira vez, com encanto, pois, Deus nos fala e nós devemos escutar sempre. A chave está por dentro de cada um de nós. Deus respeita a nossa liberdade e não invade o nosso espaço. Deus quer que celebremos a nossa fé pela igreja, de sermos discípulos, louvar. Viver a fé que celebramos na família, na sociedade, ensinar as gerações mais novas os valores do bem. Ajudar as novas gerações a discernir sobre o certo e o errado, abrir os olhos. Ser uma igreja doméstica. A fé deve nos levar à caridade, convivência pacifica. Por fim devemos transmitir a fé. Na certeza que Jesus não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo. ‘Jesus viveu em tudo a condição humana, menos o pecado’ (Hb 4, 15). O verbo se fez homem para transformar o mundo. Ide a todos e fazei todos os meus discípulos (Mt 28). Precisa-se cada vez mais uma igreja missionária. A fé é uma graça que se pode perder. Agradecemos a Deus o dom da fé. Que todos nós nos sintamos de novo filhos e filhas de Deu.
Que Santa Luzia nos sirva de modelo no caminho da cruz. Ela passou por muitos sofrimentos, mas não renegou a sua fé. Que neste natal, coloquemos Jesus no centro de nossas vidas. O aniversariante merece uma autêntica homenagem. Esta novena que celebramos é uma oportunidade que temos de parabenizar aquele que nos dá a salvação.
Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura.
Seu pretendente a denunciou como cristã (proibida na época). Foi julgada
pelo imperador Diocleciano.
Deus consola o seu povo:
O Senhor transforma todas as situações de morte em vida. O senhor transformou o sertão em açude... O Senhor reconduz os cativos... O Senhor
quer passar num caminho preparado (João Batista)... O Senhor é o Pastor...
Deus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos:
É vontade de Deus que todos se salvem (vinda escatológica de Jesus). Deus é o pastor que faz festa com a chegada da ovelha perdida. Deus é Pai que se preocupa com seus filhos. Os pecadores e publicanos são queridos por Jesus. A volta para casa do Pai, o perdão, não é simplesmente passar uma esponja e sim conversão, mudança de vida (filho pródigo).
Iluminados por este Evangelho, somos convidados a assumir uma postura missionária. Tem muita gente que ainda não conhece Jesus, portanto, não o ama. Neste ano da fé temos uma oportunidade de voltar para Jesus.
Muita gente foi batizada e introduzida na vida da Igreja, mas fascinaram por outros caminhos. Temos muita gente batizada e pouco evangelizada.
Muitos países foram descristianizados, países que foram tradicionalmente católicos e cristãos. Os meios de comunicação contribuem com a cultura do
relativismo da pós-modernidade.
A nova evangelização. É um esforço da igreja para transmitir a fé dentro da
nova cultura. Este ano pretende renovar a fé em cada um de nós. Escutar mais a palavra nos diversos meios: Bíblia, liturgia, pregação. Abrir o coração para a palavra como se a escutássemos pela primeira vez, com encanto, pois, Deus nos fala e nós devemos escutar sempre. A chave está por dentro de cada um de nós. Deus respeita a nossa liberdade e não invade o nosso espaço. Deus quer que celebremos a nossa fé pela igreja, de sermos discípulos, louvar. Viver a fé que celebramos na família, na sociedade, ensinar as gerações mais novas os valores do bem. Ajudar as novas gerações a discernir sobre o certo e o errado, abrir os olhos. Ser uma igreja doméstica. A fé deve nos levar à caridade, convivência pacifica. Por fim devemos transmitir a fé. Na certeza que Jesus não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo. ‘Jesus viveu em tudo a condição humana, menos o pecado’ (Hb 4, 15). O verbo se fez homem para transformar o mundo. Ide a todos e fazei todos os meus discípulos (Mt 28). Precisa-se cada vez mais uma igreja missionária. A fé é uma graça que se pode perder. Agradecemos a Deus o dom da fé. Que todos nós nos sintamos de novo filhos e filhas de Deu.
Que Santa Luzia nos sirva de modelo no caminho da cruz. Ela passou por muitos sofrimentos, mas não renegou a sua fé. Que neste natal, coloquemos Jesus no centro de nossas vidas. O aniversariante merece uma autêntica homenagem. Esta novena que celebramos é uma oportunidade que temos de parabenizar aquele que nos dá a salvação.
História de Santa Luzia
(Por: Shirley Oliveira Alvim. Lajinha, 13 de dezembro de 2012).
(Por: Shirley Oliveira Alvim. Lajinha, 13 de dezembro de 2012).
Era o ano de 303. Naquele tempo mulher não tinha vez nem voz. As leis eram muito severas.
Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo. (http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=247451).
Estando prometida em casamento, o juiz de então, intimou a jovem e virgem Luzia a se sacrificar aos deuses ou a manter a sua palavra e casar-se ou casar-se à força.
Luzia então respondeu:
_Nem uma coisa e nem outra. Nada disso farei. Adoro, como o povo de Deus, a um só Deus verdadeiro. Pois, a Ele prometi amor e fidelidade.
Por não obedecer às ordens, a jovem Luzia foi decapitada e arrancaram seus lindos olhos azuis.
A data de sua morte foi 13 de dezembro de 303.
O culto de veneração a esta Santa que doou sua vida pela fidelidade a Deus, espalhou por toda a Itália. Mais tarde, por toda Europa, inclusive na Rússia. Felizmente a devoção a Santa Luzia chegou ao Brasil. Ela é invocada por aqueles que temem às trevas.
Os olhos de Luzia, ao ser arrancado foram colocados num pires. Assim como vemos na imagem hoje.
Santa Luzia é tida como protetora dos olhos. Esta conexão se deve ao fato de que o nome LUZIA, em latim se liga à palavra LUZ. Os olhos são essenciais à visão da LUZ. A visão do certo e do errado. A visão, para além, do enxergar. A visão no sentido de entendimento, de conhecimento da palavra de Deus, de inserção, de ver no outro as suas qualidades.
Jesus fez maravilhas: fez cegos enxergarem, os coxos andarem.
Santa Luzia nos deixa o legado de devoção, de sabedoria e de LUZ.
A todos que contribuíram para a evangelização da comunidade Santa Luzia que Deus os abençoe e guarde hoje e sempre.
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